Audiência pública na ALEPE para tratar da emissão de gases pela RNEST debate a importância da conclusão da SNOX

Sendo realizada no mês em que se pauta o Dia Mundial do Meio Ambiente, registrado no último dia 5 de junho, a audiência articulada pelo mandato da deputada estadual Teresa Leitão (PT-PE), reuniu diversos interessados no tema provocado inicialmente pelos moradores do entorno da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), em Ipojuca, que tiveram o apoio da direção do Sindipetro PE/PB e que fizeram a ponte dessas queixas e a Assembleia Legislativa de Pernambuco.

A audiência que se deu em formato virtual contou com a presença da representação da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), prefeitura e câmara de vereadores do Ipojuca, além da RNEST. Após a apresentação do fato e concedido o espaço para a representação dos moradores expor a realidade vivida nos condomínios da região, foi cedida a fala para as justificativas, inclusive à CPRH que frisou deixar a disposição dos moradores e interessados, os laudos técnicos que supostamente atestam a lisura dos dados coletados na emissão de gases pela refinaria.

O sindicato, representado pelo Coordenador Geral do Sindipetro PE/PB, Rogério Almeida, cobrou a entrada em operação da unidade SNOX, que funciona para realizar o abatimento das particular de enxofre, que hoje estão sendo dirigidas à tocha da refinaria para a queima, potencializando a emissão de gases poluentes e que de fato, pelas queixas, já alcançam comunidades até Porto de Galinhas. “desafio os presentes a passar uma semana nos apartamentos alcançados pela emissão de gases, para comprovar o prejuízo que os moradores estão tendo”, provoca Almeida.

O dirigente sindical encaminhou a audiência sete sugestões para encaminhamentos posteriores ao debate:

1. Câmeras 24h na tocha da refinaria, para que seja monitorada pelas autoridades.

2. Publicidade do monitoramento dos dados das estações do CPRH.

3. Realização de visitas aleatórias as comunidades atingidas.

4. Para a Petrobras: conclusão imediata da unidade SNOX.

5. Para o CPRH: reavaliar os locais das estações de monitoramento.

6. Para Prefeitura do Ipojuca: visita às comunidades mais próximas da RNEST, para verificar qual a realidade de cada localidade.

7 – Perícia médica na saúde da população atingida pelos gases tóxicos. 

Conclusão da SNOX

A exigência explicitada por esse momento é um apelo à prevenção, em defesa da saúde das pessoas e pela eficiência da execução dos trabalhos da RNEST. Para isso, a conclusão e operação da unidade SNOX se faz urgente, pois, além de neutralizar a emissão desses gases, pode gerar mais ativos em favor da produtividade da refinaria e cabe a gestão da Petrobrás esse encaminhamento.

Além, claro, de um monitoramento urgente por parte dos órgãos de saúde estadual e municipal, do estado de saúde das pessoas até o momento atingidas, pois a inalação dessas substâncias é extremamente prejudicial à saúde humana.

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TV SINDIPETRO PE/PB