Com presença do ex-presidente Lula, 9° Plenafup debate mundo do trabalho, combate às opressões e consequências da extinta Operação Lava-jato

O segundo dia da 9ª Planária Nacional dos Petroleiros e Petroleiras, realizada pela Federação Única dos Petroleiros e sindicatos associados, apresentou aos delegados e delegadas uma cartela de debates que contou com convidados e especialistas à altura da importância desse momento histórico. Mundo do trabalho e relações sindicais, pauta de combate às opressões, além das consequências negativas para o país com a judicialização da política, frente à extinta Operação Lava-jato, foram os temas abordados nesta sexta-feira. Além claro, da mensagem de saudação do companheiro e ex-presidente Lula.

A segunda mesa do 9º Plenafup tratou de fazer uma abordagem de muita relevância para a pauta do trabalho na atualidade. Tratando das “Transformações nas Relações de Trabalho e Representação Sindical”, a economista Marilane Teixeira e o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, alertaram que o mundo do trabalho vive um período de profundas transformações no sistema produtivo. As mudanças tecnológicas têm impactado nos postos de trabalho, na formação profissional, aumentado a rotatividade e o trabalho informal. Diante disso, o sindicalismo precisa compreender essas transformações, além de inovar na organização e na luta sindical.

A mesa também contou com a mensagem de Jessica Barbosa, esposa de Paulo Galo, líder dos entregadores antifascistas. Galo foi libertado recentemente e por orientação jurídica não pôde participar como previsto na agenda do Plenafup. Ele teve a liberdade cerceada injustamente sob a acusação de incêndio da estátua do bandeirante escravocrata Borba Gato, em São Paulo.

Interseccionalidade, Lava-jato e Lula no 9º Plenafup

A atividade da tarde foi pautada pelo tema do combate às opressões, onde Walmir Siqueira, coordenador do Coletivo Nacional LGBT da CUT, e da socióloga Luciane Soares da Silva, abordaram o assunto sob o recorte da interseccionalidade social para superar o machismo, a LGBTfobia e o racismo estrutural da sociedade capitalista.

Em seguida, através de uma live aberta e que pode ser conferida AQUI , foi realizado o lançamento do livro, “Operação Lava Jato: crime, devastação econômica e perseguição política”. O trabalho foi organizado por Antônio Alonso Jr., Fausto Augusto Jr. e José Sérgio Gabrielli, sendo editado pela Expressão Popular, tendo como origem um vasto estudo realizado pelo Dieese que mostra os impactos da operação Lava Jato na economia brasileira.

A participação do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, se deu por meio de mensagem gravada, saudando a realização da plenárias e a participação dos petroleiros e petroleiras. “Sem energia, nenhum país do mundo será desenvolvido. E no Brasil, nós temos o privilégio de discutir que tipo de energia nós queremos”, observou Lula. O ex-presidente criticou indiretamente a política de dolarização do mercado de petróleo brasileiro, “Hoje, estamos importando gasolina, estamos importando óleo diesel dos Estados Unidos, quando o Brasil poderia estar exportando derivados de petróleo para o mundo inteiro” e por fim sinalizou aos petroleiros a responsabilidade da categoria diante da conjuntura do Brasil, “… saibam que a Petrobrás não é de um presidente, não é de um sindicato, não é de uma categoria, a Petrobrás é um patrimônio de 213 milhões de brasileiros”.

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