Congelamento salarial dos servidores por 2 anos é “bomba no bolso do inimigo”, para Guedes

A menção do ministro da economia, Paulo Guedes, durante reunião ministerial do dia 22 de abril, recentemente divulgada com autorização do Ministro do STF, Celso de Mello, revela a visão do governo sobre os trabalhadores que estão na ponta de lança dos serviços do Estado. “Nós já botamo (sic) a granada no bolso do inimigo”. Essa é a frase completa e que foi dita pelo ministro de Bolsonaro tratando agora da já sancionada pelo Presidente da República, Lei Complementar n° 173, de maio de 2020.

O presidente acabou vetando o trecho da lei que ampliava as exceções das categorias de servidores que não teriam salários congelados. Com o veto, os servidores terão um congelamento salarial até o início de 2022.
De acordo com o texto, a União entregará, na forma de auxílio financeiro, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, em quatro parcelas mensais e iguais, no exercício de 2020, o valor de R$ 60 bilhões para serem aplicados, em ações de enfrentamento ao Coronavírus.

Na frente das câmeras, Paulo Guedes, diante da pauta indigesta buscava ser cordial, “estamos pedindo uma contribuição do funcionalismo, que sejam suspensos os aumentos”, mas o vídeo da reunião ministerial foi revelador quanto à trama de um ministro que vê como inimigos, 11 milhões de servidores públicos federais, estaduais e municipais do país, além de aproximadamente 35 milhões de pessoas que integram as famílias desses servidores, segundo estimativas do IBGE.

Mobilização contra os vetos

Atos públicos foram realizados no mesmo dia em que Bolsonaro sancionou a Lei Complementar e ainda há chances do veto ser derrubado em sessão conjunta do Senado e da Câmara que irá apreciar as mudanças do presidente. O movimento sindical já articula pressão sobre os parlamentares e se o veto não for apreciado em 30 dias as pautas da Câmara e do Senado ficarão travadas, impedindo a tramitação de Projetos de Leis nas duas casas.

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