Custo de vida do brasileiro nas alturas: gasolina no Brasil é a 2ª mais cara do planeta

Ao contrário do que anunciou o presidente sobre a redução da conta de luz, com a mudança da bandeira tarifária, a população brasileira não demorou em ser vítima de mais uma mentira do mandatário da República brasileira. A Agência Nacional de Energia Elétrica, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, segue autorizando as concessionárias do setor elétrico nos estados a reajustar os valores tarifários das contas de luz. Em Pernambuco o reajuste médio será de 18,9% já nesse final de abril. A inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 10,5%, sendo que a estimativa do próprio Mercado para a SELIC em 2022 será de 13,25%.

A cesta básica sofrendo influência direta no preço dos combustíveis subiu 21,4% no acumulado de março 2021 até março de 2022, variando em Recife de R$ 586,61 a R$ 607,31, dados do Procon-PE. Somar essa inflação dos produtos básicos ao elevado preço do gás de cozinha (GLP), avaliado em média à R$ 100,00 o botijão de 13kg na Região Metropolitana no Recife, potencializa a desvalorização dos salários dos trabalhadores que não tem aumento real no salário mínimo pelo terceiro ano seguido deste governo federal.

Política de preços dos combustíveis como vilão do bolso

Sendo o 9º colocado entre os principais produtores de petróleo do mundo, o Brasil foi creditado como o 2º país com a gasolina mais cara do globo, só perdendo para a Noruega, que tem uma população com a renda mensal 10 vezes mais alta que a do brasileiro. Estes são dados da Global Petrol Prince, que pontuou um ranking com 170 países.

Tomando ainda como referência o país nórdico citado, apesar de ser produtor de petróleo e estar em 11º nessa escala de produção global, os noruegueses pagam caro por conta de uma política de tributação para o desestímulo de uso dos combustíveis fósseis, bem diferente das motivações do elevado preço da gasolina brasileira.

À dolarização dos preços dos combustíveis (PPI) se soma ao desmonte da Petrobrás, como motivadoras da elevação dos preços. As sucessivas gestões privatistas que se sucedem desde 2016 operam pela desmobilização do parque de refinarias, levando o país a ter que importar 20% de sua demanda por derivados de petróleo, sendo que já é dado que o Brasil tem autossuficiência na produção e capacidade de exportação de petróleo.

Só o entreguismo e a subserviência ao interesse dos ricos investidores e acionistas do mercado de petróleo é que justifica esse desmonte, que tem posto o brasileiro para pagar essa conta absurda do custo de vida aqui.   

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