MST 37 anos: esperançar na luta por uma sociedade fraterna e justa

O verbo esperançar está escrito em cada página da na história do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, uma organização camponesa e popular que neste início de 2021 completa 37 anos. Ao longo dessa história de resistência, surgida na esperança da luta pela terra para se alcançar a democracia, como foi no primeiro congresso do movimento, em 1985; até hoje, em cada ação solidária no enfrentamento à pandemia do Coronavírus, o MST nunca baixou a bandeira por um Brasil que seja carregado de braços amigos para se construir um lugar justo de se viver.

Para isso, sempre esteve ladeado dos que, junto ao movimento, edificam esse outro modelo de país, tendo sempre a ciência de que será com “os debaixo” que mais cedo ou mais tarde, assumirão essa refundação do Brasil. E diante da maior crise sanitária da história do planeta Terra, que tão violentamente atinge esse povo já excluído pelo sistema do capital, o MST não poderia estar em outro local, se não perto dos que escreverão o futuro breve. Se é pelo direito à terra e, por consequência, pelo direito ao trabalho e alimento que se luta, então estas são hoje as ferramentas de batalha com que enfrentam a devastação do vírus.

Até setembro de 2020, mais de 3.400 toneladas de alimentos foram doados pelo movimento para a população vulnerável de 24 estados da federação. No Recife e Região Metropolitana, essa solidariedade se deu por meio do Projeto Mãos Solidárias, construído pelo MST junto à Arquidiocese de Olinda e Recife, distribuindo alimentos para as populações de rua e comunidades carentes. Em dezembro o MST organizou o “Natal Sem Fome”, alcançando com marmitas e quentinhas, além de brinquedos e livros arrecadados para a população em situação de rua do Recife.

Todas essas ações demonstram o envolvimento de quem quer seguir esperançando pelo país. O MST segue sendo referência pela construção do amanhã, pois hoje trava a batalha real, junto a movimentos populares, sindicais, mulheres, negros, indígenas, quilombolas, pelo direito de todos e todas à vacina, por garantias de sobrevivência através da renda básica cidadã, por emprego, pela dignidade de se ter o que comer ao longo do dia, em defesa dos patrimônios nacionais e contra todo tipo de violência e opressão.

O Sindipetro PEPB assume a responsabilidade de ser um desses braços amigos com que o MST pode contar para disputar o hoje e conquistar o amanhã.

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