A direção do Sindicato dos Petroleiros de Pernambuco e da Paraíba acompanhou atento os fatos e desdobramentos ocorridos no dia de ontem (8), no Distrito Federal. Manifestações de perfil terrorista, que expõem o sentimento antidemocrático semeado nos acampamentos instalados nas frentes de vários quarteis das forças armadas pelo país. Comungamos dos alertas que a Federação Única dos Petroleiros (FUP) fez em ofício dirigido à Gerencia de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobrás, alertando pela preocupação com a segurança dos trabalhadores e da população e cobra medidas de segurança imediatas.
Por dias através das redes sociais, terroristas bolsonaristas anunciavam a realização de caravanas rumo à Brasília, passando mensagens de terror e inconformismo desmedido, com o resultado legítimo e democrático das eleições que conduziram Lula pela terceira vez à Presidência do Brasil. O ocorrido neste domingo é o resultado do que acontece quando se tolera a intolerância. Clamar publicamente por intervenção militar não é liberdade de expressão, mas golpismo; crime contra o Estado Democrático de Direito e por isso não cabe passividade política das instituições.
O mesmo estado de alerta que por hora cabe aos poderes constituídos da Republica, cabe também a direção da Petrobrás, diante do risco de novos atentados golpistas contra ativos da empresa, além do resguardo da integridade física dos trabalhadores.
Aos petroleiros dispostos a dar uma resposta democrática, ante a pequenez política do terrorismo bolsonarista, o lugar de fala é nas ruas. Por isso, somar-se nas manifestações populares convocadas em todo o Brasil, para defender a democracia, torna-se um dever cívico. Em Recife, a manifestação se dará nesta segunda-feira (9), na Praça do Derby, às 16h.
