Novembro negro e a consciência antirracista

Ancoradas no mito da democracia racial, as muitas histórias dos antepassados do povo negro, estão imersas em cenas da escravidão, onde história de crianças, jovens e adultos negros são contadas como seres não humanos. Figuram na história contada pela branquitude brasileira como mercadorias que tiveram de contar com a benevolência de uma princesa regente para acessar legalmente uma liberdade, que não se manifestou plenamente.

A representação do Novembro Negro passa pela reafirmação do Poder Negro, o orgulho da identidade negra, que é uma das dimensões da consciência negra. Essas ações reconhecem o legado de Zumbi, Dandara, Maria Quitéria, Carlos Marighella, Luiz Gama e entre outros lutadores e lutadoras que doaram suas vidas pela superação dessa marca não humana, deixada pelo mercado escravocrata.

Essa marca é expressa ainda hoje no racismo. A sociedade que via e os que ainda veem as ações antirracistas, apenas “mimimi” de negros com baixa autoestima; deve reconhece que os negros e as negras do Brasil sempre estiveram com a razão: o racismo, a discriminação e a intolerância religiosa são fatos reais e suas ações devem ser responsabilizadas.

O Movimento Negro com o passar dos anos acumulou o legado de resistência do Quilombo dos Palmares; lugar de refúgio dos negros e das negras escravizados que estavam em fuga de engenhos das Capitanias de Pernambuco e da Bahia. Palmares torna-se uma referência na atualidade, representando o primeiro grito de liberdade, em respeito ao significado mais profundo da palavra humanidade.

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