Petroleiros e novo governo empenhados na retomada do protagonismo do Brasil no setor energético

E seguem os trabalhos do Grupo Técnico (GT) de Minas e Energia do gabinete de transição. Dividido em três subgrupos: 1. Petróleo, Gás e Biocombustíveis; 2. Energia Elétrica; 3. Mineração, o GT já desenha os enfrentamentos de ordem estratégica que o novo governo terá de se debruçar depois da posse, no início de 2023. Os petroleiros designados em participar dos trabalhos estão imbuídos na elaboração de relatórios e diagnósticos a respeito da temática do subgrupo especifico, mas contribuindo com os demais, para que o conteúdo seja disponibilizado até o dia 30 de novembro.

Ainda nesta semana a coordenação do GT se reuniu com o Ministro de Minas e Energia do atual governo para combinar o óbvio, a suspenção de medidas de caráter estrutural da pasta, entenda-se entre estes: parar todo processo de desestatizações/privatizações vinculadas ao setor energético e de petróleo (Petrobrás). O avanço ou não na política de desinvestimento e desestatizações em vigor, passa a ser atribuição do novo governo após a posse.

Chega de porta giratória na Petrobrás!

Essa estratégia de desinvestimento público e desestatização operada pelo governo é propagada por uma retórica ideológica liberal, o que lhe supostamente lhe confere legitimidade republicana, porém a prática disso passa muito distante da teoria, que por si só já é questionável. A prova dessa falsa legitimidade é a denuncia feita pelo portal Intercept Brasil, sobre o papel que cumpre Roberto Castello Branco, ex-presidente da Petrobrás do governo Bolsonaro, na petrolífera 3R Petroleum.

Segundo o portal, Castelo Branco usou e abusou da estratégia privatista do governo, para desmontar os ativos da Petrobrás, que ele mesmo administrava quando estava à frente da estatal, operando onde seriam aplicada tal estratégia de desinvestimento. E depois de sua saída assumiu a posição de presidente do Conselho de Administração da 3R. “A companhia comprou nove polos de gás e petróleo ofertados pela estatal – três deles, ainda em fase de transição”, segundo matéria do Intercept Brasil.

A flagrante prática da chamada “porta giratória” é um escândalo que deve ser investigada, com a responsabilização dos beneficiados. Mais uma tarefa que deve entrar no planejamento do GT, para a nova gestão à frente da Petrobrás.

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