Os números são a expressão do sentimento amplamente majoritário da categoria em favor dos empregos, direitos e do Sistema Petrobrás. Depois da rejeição do Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (CD-FUP), com um indicativo para a realização das assembleias de base, os petroleiros das bases Petrobrás em Pernambuco referendaram a rejeição da proposta apresentada pela administração da empresa e optaram por intensificar a mobilização em defesa de um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) justo, que exclua a retirada de direitos, defenda a AMS e dê garantias pela manutenção dos empregos no sistema.
A rejeição da contraproposta da gestão bolsonarista reafirma a posição dos trabalhadores diante dos absurdos sugeridos pela administração. 98% do total dos trabalhadores reunidos repudiaram a má-fé negocial apresentada à mesa nas três primeiras mesas de negociação; autorizando a FUP a retomar as negociações com o RH da Petrobrás, diretamente ou sob a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), além de requerer a prorrogação do ACT atual até o fim das negociações.
