Prejuízo prático das privatizações começa a aparecer

Após privatização a Refinaria de Mataripe (antiga Landulpho Alves (RLAM)), na Bahia, agora gerida pela Acelen, do fundo árabe Mubadala, foi anunciado que não haverá redução de preços na venda de gasolina para as distribuidoras tal como orientado às refinarias da Petrobrás em 3,13%. Além disso, desde que assumiu a RLAM, a Acelen parou de abastecer os navios do Terminal Marítimo Madre de Deus, principal ponto de escoamento da produção de petróleo na região.

A empresa enviou comunicado às distribuidoras dizendo que terá sua própria política de preços e que com a nova administração não irá aplicar a redução repassada para as refinarias geridas pela estatal. Da mesma forma, a holding da Mubadala, suspendeu o abastecimento de navios em Madre de Deus, no litoral baiano, alegando que o fornecimento de navios não estava no contrato. Com isso, sindicatos de empresas distribuidoras já denunciam que na falta de uma posição, navios já retornaram ao porto do Santos para serem reabastecidos, o que representa prejuízo econômico na cadeia de distribuição de derivados de petróleo no mercado interno.

Sindicatos petroleiros e a FUP anunciaram os riscos de perda de autonomia sobre os preços e a distribuição de combustíveis com as privatizações, ainda assim, o governo insiste em manter a estratégia de desinvestimento e venda de ativos da Petrobrás. A RLAM foi a primeira refinaria vendida pelo governo Bolsonaro, pelo valor de US$ 1,8 bilhão. A transação foi concluída no dia 30 de novembro.

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