Sindicatos petroleiros preparam resistência diante de ofensiva contra a Petrobrás

Em Pernambuco o Sindipetro PE/PB programa uma série de assembleias para pautar um Estado de Greve, alertando sociedade e governos contra proposta de privatização da Petrobrás. Essas assembleias se dão nos marcos de uma disputa no congresso pela mudança da atual política de preços (PPI) e manifestações frequentes do Presidente da República pela venda da empresa.

No Senado Federal a Comissão de Assuntos Econômicos aprovou um projeto que muda a política de preços de combustíveis (PPI) da Petrobrás. O texto apresentado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), prevê “um maior estímulo à utilização da capacidade instalada das refinarias e à ampliação do parque de refino nacional, além da redução da vulnerabilidade externa e redução da volatilidade de preços no mercado interno”, defende o relatório aprovado que segue agora para apreciação do plenário.

Já no planalto a regra é outra. Orientada pela equipe econômica, chefiada pelo ministro Paulo Guedes, a mensagem frequente da presidência da República é desqualificar e se livrar da Petrobrás. Bolsonaro segue afirmando o interesse do governo pela privatização e para isso já cogita via congresso mudanças na constituição para facilitar os tramites de venda. Como se essa fosse a solução para a alta de preços. Nada mais falso.

Fora de Brasília, passa pela categoria petroleira a responsabilidade de pautar esse debate na sociedade. Por isso, a mobilização dos sindicatos ligados a Federação Única dos Petroleiros (FUP) enseja preparar a arena de resistência em 2022. Último ano da gestão Bolsonaro e que por isso deve ser um ano de maior agressividade na agenda neoliberal e privatista.  

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