Tsunami da Educação vence Weintraub mais uma vez

Adiamento do Enem por pressão dos movimentos e entidades ligadas a educação são um choque de realidade no mundo da meritocracia do MEC

O MEC (Ministério da Educação) e o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) anunciaram nesta quarta-feira (20) o adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por 30 a 60 dias a contar das datas divulgadas nos editais. Um dia antes o adiamento foi incluído na pauta de votação do senado, recebendo 75 votos a favor e um voto contrário, justamente o do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

O ministro Abraham Weintraub, pretende agora fazer uma consulta pública para saber a opinião dos estudantes inscritos, sobre o adiamento. Enquanto isso, entidades estudantis querem discutir o prazo apresentado de adiamento apresentado pelo governo, questionando as bases para justificar um prazo de 30 dias. Os estudantes questionam o que chamam de “tempo justo e necessário para o adiamento”, em virtude dos impactos da pandemia no país.

O movimento ganhou força nas redes sociais com a hastag #AdiaENEM, que influenciou rapidamente setores ligados a educação, além da sociedade civil e parlamentares no congresso, contradizendo a insistência do MEC em manter o calendário do exame, pois segundo o ministério “não é função do Enem combater desigualdades”.

A meritocracia dos atuais gestores do Ministério da Educação bateu de frente com o Brasil real, onde apenas 30% da população tem acesso a uma rede de internet estável, o que põe por terra qualquer teoria de igualdade de condições entre os estudantes brasileiros para concorrer ao mesmo exame em meio a uma crise que paralisa o país.

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