O Sindipetro PE/PB é o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Gás Natural dos Estados de Pernambuco e Paraíba, filiado à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade sindical busca amparar a força de trabalho do setor e empenha esforços de mobilização social e política a favor da dignidade das trabalhadoras e trabalhadores, do desenvolvimento industrial sustentável através de uma transição energética justa e da soberania nacional.

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Sindipetro PE/PB cobra posição da Petrobras para relocação dos funcionários da Transpetro

O sindicato se reuniu na última quarta-feira com a gerência dos gasodutos de Jaboatão e João Pessoa, que ainda operam pela Transpetro na Transportadora Associada de Gás S.A. (TAG), para cobrar uma definição do rumo dos funcionários da Petrobrás após a desmobilização dessas duas bases por conta da venda dos gasodutos para o grupo Engie/CDPQ. São mais de 15 trabalhadores desses dois sistemas que temem quanto ao destino que terão de tomar até junho, que é o prazo final da entrega da Petrobrás para o grupo privado.

A reunião ocorre depois de quase um ano de espera dos funcionários, quando ocorreu o primeiro encontro entre sindicato e a gerência. Um silêncio que tem provocado a apreensão dos trabalhadores que querem essa definição para garantir um planejamento de vida, se irão ser realocados para as bases da Petrobrás em Pernambuco ou se terão de organizar a mudança de domicílio para outro estado. Mas, o retorno da chefia foi apenas a confirmação da data limite de junho, “se vê necessária uma posição da empresa quanto ao rumo desses funcionários. Esperava-se essa mudança para março e a prorrogação até junho vem como uma boa notícia, porém, a falta de uma posição antecipada de para qual base cada trabalhador vai é muito ruim para a organização da vida desses trabalhadores”, se queixa Rogério Silva, diretor do Sindipetro PE/PB.

Privatização da TAG

A Engie comprou a subsidiária da Petrobrás por cerca de R$ 36 bilhões em um processo que teve conclusão só em 2020. De lá até hoje, a Petrobrás segue usando o parco lucro desse negócio para pagar ao grupo privado R$ 3 bilhões ao ano e assim poder continuar utilizando os gasodutos que vendeu, em virtude do aumento da produção de gás natural.

A estimativa é que em pelo menos 10 anos, a petroleira vai gastar todo o lucro com a venda da subsidiária no pagamento do aluguel para o transporte de petróleo e gás nos cerca de 4,5 mil km de extensão, localizados principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.

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