O Sindipetro PE/PB é o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Gás Natural dos Estados de Pernambuco e Paraíba, filiado à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade sindical busca amparar a força de trabalho do setor e empenha esforços de mobilização social e política a favor da dignidade das trabalhadoras e trabalhadores, do desenvolvimento industrial sustentável através de uma transição energética justa e da soberania nacional.

Sindipetro PE/PB
Trabalho

Estado de Greve mobiliza setor administrativo do Sistema Petrobras

Estado de Greve mobiliza setor administrativo do Sistema Petrobras

Em repúdio a postura arbitrária da administração Magda Chambriard, à frente da Petrobrás, quanto a temática do teletrabalho, as trabalhadoras e trabalhadores do seguimento administrativo da empresa aprovaram um Estado de Greve e programam ações de mobilização em protesto contra mudanças no regime de trabalho. Em Pernambuco, a categoria se reuniu no último dia 29 de janeiro, no piso do Edifício RioMar, em Boa Viagem e aprovou o encaminhamento nacional da FUP e do Sindipetro PE/PB.

As mudanças no regime remoto anunciadas em janeiro, tem provocado receio e recusa desses trabalhadores, o que motivou um grande protesto no dia 14 de janeiro, nas bases da Petrobrás e em frente do Edifício Senado, o principal prédio administrativo da empresa, localizado no centro do Rio de Janeiro.

A mobilização que apontou aprovação pelo Estado de Greve dos trabalhadores do setor administrativos ganhou relevância e volume, levando a um maior endurecimento da gestão da empresa. No final de janeiro desmarcaram reunião com as federações em que iriam dialogar sobre a pauta e agora reagendam essa reunião para o dia 7 de fevereiro. Denotam com isso uma atitude desrespeitosa com as entidades representativas dos trabalhadores, além de um nítido desconforto com a inesperada adesão pela mobilização que este setor optou por fazer.

A intenção da administração da Petrobrás é reduzir a força de trabalho remota, porém sem apresentar qualquer critério, impactando em uma rotina de trabalho já adaptada ao modelo. Não dispõe até o momento de nenhuma justificativa para a mudança de regime. A FUP e os sindicatos se manifestam contrários as mudanças, cobrando diálogo e acreditando que há funções que podem ser realizadas integralmente de forma remota, enquanto outras exijam presença física.