Nova agenda de luta pelo Fora Bolsonaro
O indicativo do “Dia de luta em defesa da vida e do emprego”, convocado para sexta-feira (7) pelas centrais sindicais e movimentos sociais organizados, é que sejam realizadas assembleias e mobilizações nas mais diversas categorias de trabalhadores em seus locais de trabalho ainda pela manhã e protestos e atos simbólicos ao longo do dia.
Para às ruas a proposta é de ações de agitação utilizando a identidade visual da campanha: adesivaços, faixa, colagem de lambe, carreatas, carro de som em comunidades, etc. Todos esses materiais estão disponíveis em um kit mídia no site da campanha. Todas as ações devem respeitar os cuidados sanitários e de distanciamento social. Nas redes, uma das intervenções de preparação para o dia 7, é a divulgação do “twitaço” convocado para às 11h da sexta-feira.
As centrais propõem aos sindicalistas que realizem paralisações de 100 minutos nos locais de trabalho pela memória das quase 100 mil vítimas fatais do Covid-19. O uso desse modelo de atividade deve ser utilizado também para falar aos trabalhadores sobre a responsabilidade do governo Bolsonaro com o agravamento crise sanitária que o país enfrenta.
Eixo político da campanha
O Brasil se aproxima dramaticamente dos 100 mil mortos pela Covid-19 e diante disso o governo Bolsonaro e Mourão, seguido pelo comando interino do general Eduardo Pazuello, à frente do Ministério da Saúde, vem tendo uma atuação desastrosa e na saúde pública. Menos de um terço do dinheiro reservado ao combate à pandemia não foram investidos e dirigidos aos estados e municípios que de fato estão dando a linha do combate ao vírus.
De cada 10 trabalhadores em condições de trabalhar, cinco estão fora do mercado de trabalho. O desemprego acelera e quem consegue trabalho, enfrenta condições cada vez mais precárias, com salários menores e circunstâncias cada vez mais informais de trabalho, o que está destruindo os direitos trabalhistas.
As matas brasileiras estão em chamas, com o latifúndio assassinando os povos indígenas e quilombolas, enquanto que nas cidades à população pobre e negras sofre um genocídio nas favelas e territórios. O presidente Jair Bolsonaro, sustentado pelo vice, Mourão e as forças armadas, através da genocida política econômica do Paulo Guedes, desenha os sucessivos crimes desse governo da ultradireita.
Esse cenário é o definidor do futuro da vida, dos empregos, do país e do povo brasileiro. Pautar, apesar das difíceis circunstâncias, a campanha pela saída imediata desse governo é tão possível quanto necessário, para que se tenha um futuro pelo qual se manter a esperança. Fora Bolsonaro e Mourão!