Novo Plano de Cargos e Salários: começaram as negociações!
Novo Plano de Cargos e Salários: começaram as negociações!
Conforme agenda prevista, no último dia 25 de junho ocorreu a primeira reunião da Comissão de Negociação do novo plano de cargos e salários. De acordo com a programação, as reuniões serão quinzenais, sendo a última prevista para o dia 19 de agosto. Para essa primeira reunião, o tema abordado foi sobre as atribuições profissionais dos cargos.
Os sindicatos ressaltaram, de início, a pauta da recomposição dos efetivos, além de reivindicar melhores condições de trabalho e segurança dos trabalhadores. Essa postura no início dos trabalhos se deu infelizmente pela memória de mais um petroleiro que morreu vítima de um acidente de trabalho; Carlos Rodrigo Medeiros, 43 anos, caldeireiro, trabalhador terceirizado na Replan.
Sobre a recomposição de efetivos, a Petrobrás explicou, depois da cobrança da FUP quanto à suspensão do processo de contratações, que a empresa teve de obedecer a uma decisão judicial, por vistas de ações requeridas por trabalhadores requerendo transferência de locais de trabalho. Defendendo a convocação dos concursados do PSP 2023-2, para zerar o cadastro de reserva, os sindicatos cobraram a resolução do impasse e a retomada das convocações.
FUP não aceita “multifunção”
Sobre a atribuição de cargos, a federação criticou o reforço presente na apresentação da empresa quanto ao atual modelo de função que absorve diversas outras tarefas, o que vai à contramão da recomposição de efetivo e negligência à segurança no ambiente de trabalho. Modelo em vigor que facilita o desvio de função e que por isso é alvo de queixas na Justiça.
Os sindicalistas defendem que as atribuições sejam reguladas e definidas com critérios, tal como no Plano de Classificação e Avaliação de Cargos da Petrobras (PCAC).
Por um Plano de Cargos Unitário
As federações petroleiras, via proposta construída coletivamente, defendem a instituição de um Plano de Cargos que repare as distorções causadas pela dispersão, impostas de maneira unilateral e assediosas nas gestões da empresa, durante os governos Temer e Bolsonaro, que trataram de maneira desigual os trabalhadores da Petrobrás e subsidiárias.
Cobram para as próximas reuniões a intenção de que o resultado destas negociações seja a instituição de um único plano, para todo o Sistema Petrobrás, democrático e justo. Garantindo a transparência e a gestão participativa.