Pautando a reconstrução do Brasil, 10ª PLENAFUP destaca Petrobras como elemento central da batalha pelo país
Ocorrendo em formato virtual a décima edição da Plenária Nacional da Federação Única dos Petroleiros, reúne a categoria em um momento decisivo para os a empresa que está entre as maiores petroleiras do mundo e o Estado brasileiro que detém maior parte das ações da empresa, podendo por isso adequar sua capacidade produtiva para capacitar o desenvolvimento e a soberania nacional. O evento inicia hoje (12) e vai até sábado, dispondo aos delegados mesas diversas, mas que canalizam os debates para o tema central “Basta de Retrocesso: Pela Reconstrução do Brasil”.
A PLENAFUP ocorre logo após uma participação efetiva dos petroleiros durante o lançamento da pré-candidatura à Presidência da República do ex-presidente Lula, que ocorreu no dia 7 de maio e um dia depois que ele em participação de evento em Minas Gerais manifesta recado direto para o mercado de ações, “Pare de tentar privatizar as nossas empresas públicas. Quem se meter a comprar a Petrobrás vai ter que conversar conosco depois da eleição”, sinalizou Lula.
Em resposta, o governo brasileiro ao anunciar o novo Ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, declara através dele que o primeiro ato enquanto ministro será o de “solicitar ao Ministro [da Economia] Paulo Guedes, que leve ao Conselho do PPI [Programa de Parcerias de Investimentos], a inclusão do PPSA (empresa que cuida do petróleo do pré-sal brasileiro) no PND [Programa Nacional de Desestatização]”. E foi além, o novo ministro anunciou que solicitará “também o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobrás”, conclui Sachsida em primeiro pronunciamento.
Essa é a conjuntura de disputa que se dá a plenária nacional dos petroleiros que antecede as eleições gerais brasileiras e que darão o tom do futuro do Brasil. Por isso, aos que enxergam a Petrobrás e o pré-sal como estratégicos para garantir a soberania nacional, diante de uma geopolítica cada vez mais agressiva e beligerante, tomar posição e se engajar pela derrota urgente do entreguismo e subserviência ao Capital se faz tão necessário.