Sindipetro PE/PB oficia à empresa exigindo medidas de contenção contra o Coronavírus e Influenza-A H3N2

O ano de 2021 se encaminhava para o término quando toda pessoa sensata já indicava a palavra desafio como a que poderia representar o ano novo. Não por menos, para os trabalhadores da Petrobrás, os desafios se apresentam como vencer a pandemia, defender a empresa e derrotar Bolsonaro e o fascismo. Mas 2022 começa sinalizando que esse desafio tende a ser maior ainda. A pandemia recrudesce, o vírus da Influenza-A H3N2 surge com força e o governo federal continua dificultando o acesso público por uma política de imunização, agora para às crianças. Em Pernambuco, novas medidas de restrição são anunciadas pelo governo, além do reforço de práticas para evitar a propagação dos vírus. E nos locais de trabalho da categoria petroleira no estado não poderia ser diferente, cabendo as administrações se adequar pela preservação de pela saúde dos trabalhadores.

É isso que cobra a diretoria do Sindipetro PE/PB. No estado, o sistema de regulação tem 149 leitos livres para 170 solicitações, uma conta que já não está fechando. São 83% de ocupações, em um cenário que não se vê desde junho de 2021, segundo dados da Secretaria de Planejamento do governo pernambucano.

Medidas de restrição

Restringir a circulação/aglomerações já volta a ser cogitado, fazendo o governo estadual despachar novas medidas como reduzir a capacidade máxima para os locais em até 50% ou até 3 mil pessoas para lugares abertos e de até mil para lugares fechados. Será exigido passaporte vacinal, com duas doses ou dose única para pessoas de até 54 anos e de dose de reforço para pessoas acima de 55 anos.

Além disso, será exigido teste negativo para a Covid-19 com 24 horas de antecedência para exames de antígeno e 72 horas para exames de RT-PCR. Isso em casos de evento, cultural ou social, que tenha a partir de 300 pessoas no ambiente.

Coronavírus e Influenza na Petrobrás

Diante do crescimento no número de dobras nos postos de trabalho da empresa e das resistências da administração em tratar de forma pública os dados de afastamentos de funcionários por motivos de adoecimento, cabe ao sindicato apelar publicamente pela tomada de uma posição administrativa pela contenção do Covid-19 e as síndromes gripais. Os postos de trabalho não podem ser tratados como espaços de vetor de transmissão, por isso, todas as medidas de prevenção devem ser tomadas de maneira imediata.