A marca da realização das manifestações do Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, no primeiro dia do mês de maio, são as reivindicações por melhores condições de trabalho, salários e direitos. Reivindicações sempre legítimas e que não tomaram às ruas nos últimos dois anos por conta da pandemia do Covid-19. Neste ano de 2022, cá no Brasil, a importância de os movimentos sociais e sindicais retomarem as ruas, além da simbologia histórica, também remete uma necessidade urgente, a de derrotar um governo que representa um projeto de exploração máxima do trabalho e desmonte da cidadania do povo trabalhador que produz no dia a dia as riquezas do Brasil.
Nas ruas foram conjugadas as relações na exigência por EMPREGOS, em um país com mais de 12 milhões de desempregados, segundo dados oficiais, DIREITOS, no Brasil que aprovou a reforma trabalhista, abrindo margem para a liquidação das garantias trabalhistas de quem vende a força de trabalho em troca do salário e DEMOCRACIA, na nação que vivenciou recentemente um golpe institucional, que ao derrubar uma presidenta legitimamente eleita, implementou esse projeto que se aprofunda pela subserviência dos trabalhadores, a um regime que exclui e explora, concentrando renda e destruindo a cidadania dos brasileiros.
Por isso, torna-se necessário afirmar que não teve o que se comemorar neste Dia do Trabalhador, pois este foi mais um dia de luta para a Classe Trabalhadora, desta vez acumulando forças e energias para derrotar esse projeto nas urnas, em outubro deste ano. Urge o Estado brasileiro retomar o caminho do bem estar social, do pleno emprego, da valorização do salário, da profissionalização e do exercício da cidadania por todos e todas.
O Sindipetro PE/PB, junto à Federação Única dos Petroleiros somou-se nas manifestações do 1º de maio neste ano, para apontar que a retomada desse caminho passa por eleger o ex-presidente Lula, mais uma vez presidente do Brasil.
