Diante a crise econômica, ACT da categoria se revela como acerto político

Ao contrário do que muitos influenciados pelo discurso liberal, através da grande imprensa, acabam por reproduzir, o papel do sindicato segue indispensável para a defesa dos direitos e busca de conquistas para quem vive de vender a força de trabalho. E é em meio a crises financeiras, quando a patronal busca manter a margem de lucro em meio a maior exploração do trabalhador é que essa importância de faz realçar. Com a chegada de setembro de 2021, chega também a data base salarial da categoria petroleira e como é de conhecimento de todos, neste ano não teremos negociação pois o último Acordo Coletivo de Trabalho assinado em 2020, tem validade até agosto de 2022.

Com a validação do atual ACT, mesmo com um cenário econômico do país ainda pior que em 2020, os petroleiros têm garantidos por força de acordo coletivo assinados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos, além da direção da Petrobrás, o reajuste salarial para este mês. A margem de reajuste de acordo com o texto do ACT é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE, que hoje está com um acumulado de 12 meses em 9,85%.

Diante do cenário adverso para muitas categorias que estão tendo reajustes abaixo da inflação, tendo duras perdas salariais, a categoria petroleira terá, fruto de uma boa articulação sindical um dos melhores reajustes. Mas vale entender, reajuste não é aumento real da massa salarial, trata-se do enquadramento dos salários em meio a escalada de preços sobre os bens de consumo, entre estes os combustíveis.

Outros benefícios

Além do salário base está prevista a influência do INPC sobre outros benefícios da categoria, como o RMNR e o Vale Refeição/Alimentação; só não pauta os valores do benefício educacional que será reajustado em janeiro de 2022. Mas se tratando dos benefícios o ACT abrange os aposentados e pensionistas.

Outro elemento de ganho e acerto político deste acordo coletivo, sem dúvidas, é a garantia da estabilidade dos empregos durante a vigência do ACT, desde que não seja por justa causa. O sindicalismo consequente e classista segue vivo, em meios as crises do sistema e os ataques dos governos. Requerendo para a continuidade desse trabalho em defesa da classe, um maior engajamento e confiança dos trabalhadores nas suas instituições representativas.

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