Deliberação das assembleias indicam mobilização e empresa chama FUP para dialogar
Apesar da iniciativa da reunião, propostas da administração indicam manutenção de valores do governo anterior
Com o avanço das assembleias que tratam da PLR, a categoria petroleira em todo Sistema Petrobrás tem indicado a rejeição da proposta apresentada, que em nada resolve os problemas da desigualdade no trato da Participação nos Lucros e Resultados. Diante disso a empresa convocou reunião com a FUP para apresentar o Prêmio por Desempenho, o PRD.
O resultado dessa reunião revelou a insistente prática da empresa de manter um programa paralelo de remuneração variável e unilateral, na busca por enfraquecer as negociações. Esse novo programa de premiação na verdade é a continuação do PPP, um meio de desvalorizar a construção coletiva da PLR através do Acordo Coletivo de Trabalho.
A política para o PRD é de dois anos e, mais uma vez, foram apresentados apenas os dados para a holding, excluindo as especificidades das subsidiárias. O que se busca com isso é a manutenção das desigualdades de remuneração entre a alta gestão e quem não tem função gratificada, discriminando quem recebe abaixo do piso PLR.
Os valores do bolsonarismo devem ser superados
Com a desvalorização das construções coletivas e negociações que norteiam os resultados do ACT, sobra o individualismo, a meritocracia e por consequência a exclusão, que aumenta o lastro da desigualdade remuneratória.
A FUP reportou na reunião que seguirá os indicativos das assembleias, montando mobilizações nas bases da Petrobrás pela defesa de um PLR que atenda de maneira mais equilibrada todo o conjunto dos trabalhadores do Sistema.