Rombo nas estatais: ano novo, mesmas mentiras

Rombo nas estatais: ano novo, mesmas mentiras

A última semana de 2024 foi marcada pelo conluio do ataque especulativo que a economia brasileira tem sido alvo, em meio à desvalorização do Real frente ao Dólar e uma mentira espalhada na internet através da grande mídia, de que as estatais federais registraram “rombo recorde”. Pelo contrário, tal como visto em outras oportunidades nos recentes governos petistas, os ataques se dão justamente pelos números positivos da economia, visando desestabilização e queda na popularidade do governo.

A mentira recente sobre o rombo das estatais tem por objetivo recriar a falsa ideia de que o governo Lula estaria “quebrando o Brasil”. Narrativa falsa para forçar uma crise e desvalorização econômica, justificando o aumento da taxa de juros e a elevação da moeda estadunidense. Por óbvio, cenário em que no mercado de ações, apenas os financistas que investem em Dólar ganham. Perde o país e os brasileiros, ganham os ricos capitalistas e especuladores financeiros.

A verdade…

Os números da economia brasileira seguem estáveis, com tendência positiva. O governo federal detém mais de 100 empresas que atuam em diversos setores, como infraestrutura, telecomunicações e agropecuária, entre estas a Petrobrás, que ainda que tenha regime contábil diferenciado das demais, registrou até a última semana de dezembro, dados positivos acumulando uma valorização 16,71%, neste mesmo mercado de ações usado para gerar crise no país.

Diante da informação de déficit anunciada pelo Banco Central e alardeada pela grande imprensa, das 13 empresas listadas na apuração, nove registraram lucro, segundo a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck. Além disso, o Produto interno Bruto (PIB) de 2024 acumula alta de 3,1%, sendo destaque entre os países do G20 e o desemprego segue em queda, encerrando novembro em 6,1% com um aumento no número de pessoas com carteira assinada, 39,1 milhões entre agosto e novembro de 2024.

Rumo à 2026…

Esse ano será de muita disputa, pois para o mercado, Lula não pode chegar forte demais em 2026; atores políticos, maioria dos governadores e do Congresso, articulam cenários para isso e contam com a especulação financeira capitalista para desestabilizar a economia.

A estratégia é desidratar o potencia eleitoral do Lula, fazendo o PT ficar ainda mais refém do Centrão no pleito de 2026 ou reduzir a imagem política do presidente, o colocando em uma posição em que não dispute a reeleição, abrindo espaço para a ascensão das candidaturas ligadas ao bolsonarismo. Diante das mentiras, das sabotagens e do golpismo, resta aos democratas arregaçar as mangas e entre os petroleiros, vestir o jaleco laranja e ir à luta em defesa da verdade, da soberania e da democracia brasileira.