Assembleia dos petroleiros em Pernambuco iniciam aprovando nova contraproposta de ACT
Ao deixar claro para a administração da Petrobrás que os petroleiros não iriam aceitar propostas que retirassem direitos, a categoria inicia mais uma rodada de assembleias manifestando acordo com o resultado da última rodada de negociação entre a bancada sindical dos petroleiros e o RH da empresa. Mesmo diante da insistência pela má fé negocial, além do uso de chantagem através das armadilhas do Acordo Individual de Trabalho (AIT), a resistência manifestada na quase totalidade dos trabalhadores reunidos em assembleias que rejeitaram as contrapropostas anteriores, fizeram com que a empresa recuasse nos ataques conta os direitos da categoria.
Em Pernambuco, as assembleias iniciam nesse dia 9 de setembro já com aprovação em mais de 90% da quarta contraproposta, que já pode ser tida como uma conquista da resistência petroleira. Ainda que a gestão bolsonarista siga potencializando um desmonte na infraestrutura da Petrobrás, acordou-se que a empresas e suas subsidiárias preservem a essência da segurança no emprego, que foi garantida de forma inédita no Acordo Coletivo de Trabalho de 2020.
A conquista pela manutenção dos empregos torna-se essencial para a continuidade da resistência contra esse desmanche, pois semeia a esperança de que com a superação do bolsonarismo e sua política de destruição da Petrobrás e consequente retomada estratégica de investimentos e expansão, a estatal volte a ter uma diversificação dos postos de trabalho, além da ampliação do número de funcionários.