Descaso da administração RNEST é que tem motivado acidentes de trabalho
Mais uma vez na unidade de coqueamento U-21. No dia 24 de novembro, aniversário de oito anos da refinaria, um trabalhador foi atingido por vazamento de Resíduo Atmosférico (RAT), em temperatura próxima dos 250º C, provocando queimaduras de 1º e 2º graus. Por pouco o fato não se tornou outra tragédia. Situações como essa, tem se tornado corriqueiras nos últimos meses, o que sinaliza alerta máximo quanto as condições de segurança do trabalho, depois do incêndio em setembro.
Enquanto os gestores da Refinaria seguem de auditorias, cobranças e punições, exercendo a prática de assédio moral no local de trabalho, não dão a atenção devida para o óbvio. O risco de uma nova ocorrência que pode levar algum trabalhador novamente à morte é iminente. Mas a soberba parece cegar os “intocáveis”.
Após o incêndio a unidade de Coque passou por uma parada de reparo, onde se pôde constatar problemas operacionais já identificados na manutenção da RNEST. Riscos desnecessários, administrados por quem cobra demais os outros, mas faz de menos o próprio trabalho. O resultado não pode ser outro que não, mais insegurança para quem está na ponta do serviço. Inadmissível.