Nova rodada de assembleias reforça a disposição de luta dos petroleiros por um ACT justo
Finalizadas no início desse mês de agosto, as assembleias se deram em todas as bases e sindicatos ligados a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e deliberaram pela construção de uma agenda de mobilizações pelo repudio a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela administração da Petrobras. Seguiram o indicativo da federação exigindo da gestão da empresa avanços no processo de negociação e um basta às tentativas de retirada de direitos e ataques à liberdade sindical.
Vale lembrar que “a nova” contraproposta apresentada pela Petrobrás é praticamente a repetição da primeira, que foi rejeitada por unanimidade na grande maioria das bases. A empresa mantém o desmonte das principais conquistas dos trabalhadores, insistindo na retirada de direitos históricos, como a AMS e o regime de turno, em um ataque sem precedentes à categoria petroleira.
Manifesto pela democracia
Os petroleiros também encaminharam pela aprovação do texto político defendido pelas direções sindicais no Manifesto em Defesa das Eleições e da Democracia. O texto afirma entre outras coisas que “Está em curso uma tentativa de golpe em nosso país… esse golpe passará pela fabricação e o manejo de caos social em meados de setembro, com posterior adiamento das eleições regulares de outubro de 2022 e, por fim, a intervenção nos demais poderes constitucionais da República e seu fechamento”.
Por isso, convoca toda a categoria para alertar os brasileiros e brasileiras pela defesa do regime democrático e em oposição ao que o texto chama de “qualquer ameaça de golpe no Brasil”.