Petroleiros de Pernambuco e da Paraíba repudiam entrega da RLAM
[Com informações da FUP e Sindipetro BA]
Em meio as assembleias dos petroleiros que ocorrem desde o início do mês nos postos de trabalho das bases que são ligadas ao Sindipetro PE/PB, a direção sindical pauta em tom de repudio a privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia. Neste dia 3, data do grande ato nacional convocado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). A categoria reunida no Terminal Aquaviário de Suape, fez referência em apoio a mobilização.
Avaliada entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões, a RLAM foi vendida pela gestão bolsonarista da Petrobrás por US$ 1,8 bilhão para o fundo de investimentos dos Emirados Árabes, Mubadala. A conclusão da venda foi anunciada pela direção da estatal no dia 30 de novembro. O Brasil descaradamente abre mão enquanto Estado nacional da autonomia de refino e processamento de petróleo, para entregar essa infraestrutura a outras nações que passam opera-las em beneficio estrangeiro.
Na Justiça Federal da Bahia, está em curso ação civil pública demonstrando o risco da criação de monopólio regional privado, com impactos negativos para o consumidor, decorrente da privatização da RLAM, que tem capacidade de processar 377 mil barris/dia de produtos de alto valor agregado.