Recusando 2º contraproposta de ACT da Petrobras, petroleiros preparam agenda de paralisações
Enquanto os petroleiros na mesa de negociação com o RH da Petrobrás reivindicam 3,8% de reajuste salarial, a empresa e subsidiárias propõem 1% de ganho real, além da reposição da inflação. A reunião entre representação da categoria e a administração da petroleira ocorrida no último dia 9, resultou na deliberação da FUP pela rejeição de mais essa contraproposta e na articulação junto à FNP pela realização de assembleias para aprovar paralisações nacionais por seguimentos em todo o Sistema Petrobrás.
Apontando demandas estruturantes da campanha reivindicatória dos trabalhadores como o resgate da AMS, recomposição dos efetivos, e solução para os impactos das transferências compulsórias, as federações planejam a realização de assembleias petroleiras até o dia 26 de outubro, propondo as rodadas de paralisações visado sensibilizar a Petrobrás pela constituição de um Acordo Coletivo de Trabalho condizente com o momento de reconstrução que a empresa passa.
A proposta da federação e sindicatos para as assembleias é pela rejeição da 2º contraproposta de ACT, entendendo ser inadmissível uma empresa que no último período enriqueceu acionistas, sem qualquer compromisso com o desenvolvimento do país, seguir sacrificando o ativo de maior valor da petroleira que são os trabalhadores e trabalhadoras que produzem toda essa riqueza para o país, gerada dentro da Petrobrás.