Sindicato alerta: Petroleiros, AIT é pegadinha e tesourada no seu direito!
O papo é reto! Acordo Individual de Trabalho (AIT) não é garantia de direito, pelo contrário, sua adesão avaliza o corte de benefícios e conquistas, pela direção da Petrobrás. Toda essa pressão pela assinatura do AIT diz muito sobre o mal que ele representa individualmente a cada trabalhador e trabalhadora, além de um mal muito pior para toda a categoria; ele representa o desmonte da cobertura individual de direitos, através de uma rede de chantagens e fragiliza coletivamente a resistência em defesa das conquistas de todos os petroleiros do sistema. A orientação é clara: NÃO ASSINAR!
Essa pressão repete a mesma ladainha de 2019, a empresa tensiona o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), buscando dar um entendimento individual de que os sindicatos e a federação, juntos não tem força; daí assedia individualmente os trabalhadores para que abandonem a resistência por um ACT justo, na busca por “benefícios” individuais. Mas isso não passa de blefe.
Na verdade, o AIT legitima o direito da empresa de realizar demissões sem junta causa. Depois de assinado não há garantias de que o trabalhador possa retornar a ser protegido pelo ACT, quem assina o AIT oferecido pela empresa não está negociando, mas aceitando a proposta rebaixada que a empresa quer impor no ACT.
Nesta semana do dia 5 de setembro, a FUP retoma as negociações do ACT com o RH da Petrobras e é fundamental que os petroleiros façam como fizeram em 2019, resistir em defesa dos direitos já conquistados. Os trabalhadores estão sendo enfáticos nas assembleias, ao rejeitarem a contraproposta da Petrobrás e exigirem a continuidade das negociações.
Não caia em pegadinha. O momento é de UNIDADE!