O Sindipetro PE/PB é o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Gás Natural dos Estados de Pernambuco e Paraíba, filiado à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade sindical busca amparar a força de trabalho do setor e empenha esforços de mobilização social e política a favor da dignidade das trabalhadoras e trabalhadores, do desenvolvimento industrial sustentável através de uma transição energética justa e da soberania nacional.

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Com forte adesão, petroleiros da base Sindipetro PE/PB se mobilizam em defesa da valorização

Atos em Pernambuco se deram nos dias 27 e 30 de outubro reunindo trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e Terminal da Transpetro, em Suape

Petroleiros promoveram as manifestações em recusa à 2ª contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), apresentada pelo RH da Petrobrás e empresas subsidiárias. A atividade ocorre em caráter nacional, sendo chamadas pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP); de princípio as categorias realizaram assembleias deliberando pela rejeição do texto e encaminharam pela realização das manifestações.

A direção do Sindipetro PE/PB promoveu na refinaria dia 27 e no terminal de Suape dia 30, dois cafés da manhã, articulados com movimentos sociais parceiros do sindicato, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, com produtos do Armazém do Campo e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, por meio das Cozinhas Solidárias. Um momento de integração bastante vigoroso, que reforça o respeito que a categoria petroleira tem junto à sociedade civil organizada. O sindicato também contou com o apoio da influencer pernambucana, Karina Santos, que fez presença em um dos dias e contribuiu na visibilidade da pauta.

As atividades da base Sindipetro PE/PB se somam a outras bases petroleiras em todo o país que manifestam rejeição às propostas até aqui apresentadas pela Petrobrás e subsidiárias, em particular a necessidade cobrada pelas federações quanto aos problemas estruturais não abordados nas propostas de ACT. A Petrobrás insiste em manter a relação de custeio da AMS em 60×40 e não resolve questões estruturais do plano de saúde. Os trabalhadores querem reposição de 3,8% das perdas salariais passadas e se queixam da empresa por ignorar a reivindicação por ganho real de 3%, além da equiparação das tabelas salariais das subsidiárias.

Essas e outras queixas da categoria já foram abordadas junto a equipe do novo governo federal desde os Grupos de Trabalho da equipe de transição, para a composição do governo Lula; depois disso, nas mesas de negociação com a administração os temas também foram abordados e mesmo assim, apesar dos tímidos avanços, há pendências que no entender das direções da FUP e FNP são imprescindíveis para a retomada de uma política de valorização da categoria petroleira.

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