O Sindipetro PE/PB é o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Petróleo e Gás Natural dos Estados de Pernambuco e Paraíba, filiado à Federação Única dos Petroleiros (FUP) e à Central Única dos Trabalhadores (CUT). A entidade sindical busca amparar a força de trabalho do setor e empenha esforços de mobilização social e política a favor da dignidade das trabalhadoras e trabalhadores, do desenvolvimento industrial sustentável através de uma transição energética justa e da soberania nacional.

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Petrobras segue sendo desmontada! Governo vende refinaria no Ceará pela metade do valor real

A administração da empresa anunciou na última quarta-feira (25) a assinatura do contrato de privatização da Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), localizada no estado do Ceará, pelo valor de US$ 34 milhões. Sendo que esse preço é apenas 55% do valor real do ativo, segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep). A planta foi negociada (ou seria entregue?) à Grepar Participações.

Petroleiros realizam nesta sexta-feira (27), atos e mobilizações para alertar esse descaso. Em Pernambuco o Sindipetro PE/PB reuniu os trabalhadores da RNEST na frente dos acessos à refinaria para denunciar mais esse crime como algo próximo a todos os trabalhadores da Petrobrás, “tentaram vender a RNEST, mas não conseguiram. O processo aqui segue suspenso, mas essa privatização da Lubnor deve manter a categoria aqui em alerta, pois a regra dessa equipe econômica do governo é de entregar todas as nossas riquezas”, chama a atenção Rogério Almeida, Coordenador Geral do Sindipetro PE/PB. A Federação Única dos Petroleiros também se manifestou, “uma decisão equivocada, com possíveis efeitos perversos para a economia e o emprego dos nordestinos”, denuncia o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

A Lubnor possui capacidade de processamento de 8 mil barris por dia e é uma das líderes nacionais na produção de asfalto, além de ser a única unidade no país capaz de produzir lubrificantes naftênicos. No Ceará os números de trabalhadores próprios e terceirizados da empresa segue tendência de queda, sendo que em 2014 haviam 618 funcionários da casa, além de 1.404 terceirizados, já em 2020 o contingente caiu para 315 trabalhadores próprios enquanto terceirizados esse número foi reduzido para 757.

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