Congresso dos trabalhadores da COPERGÁS alinha estratégia para negociações do Acordo Coletivo

Reunidos na tarde de sábado (18) representações da categoria de petroleiros da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) debateram junto ao Departamento Intersindical de Estudos e Socioeconômicos (Dieese) métodos e estratégias para uso nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria que se iniciam no mês de julho, no que depender do sindicato. O encontro se deu virtualmente por meio da internet e pontuou a conjuntura internacional do mercado de energia, com recorte para o petróleo e gás; essa influência no Brasil e o status da Copergás dentre as empresas do setor no país.

Localizando a companhia entre as 5 maiores em processamento e distribuição de gás natural no Brasil e entre as 10 em capacidade de rede instalada, a Copergás contou com uma receita líquida no ano passado de R$195 milhões, sendo um lucro 157% maior se comparado a 2020. Tem um quadro de funcionários enxuto com pouco mais de 250 funcionários, sendo destes, 113 de carreira, para cobrir uma malha de distribuição de gás no estado que tem hoje uma carteira de mais de 60 mil usuários distribuídos em 29 municípios.

Ainda assim, em meio a um expansivo crescimento de demanda pública por gás natural e a competência dos trabalhadores da empresa, estes funcionários estão há três anos sem reajustes com aumento real nos salários e contam ainda com um acumulado déficit na bolsa de benefícios. São três anos sem correção do Vale Alimentação, mesmo tempo em que o Auxílio Creche da categoria está congelado. Exemplos de um perfil de trabalhadores que tem visto o poder de compra ser corroído pela inflação e que por isso acumula o desejo por reposição das perdas e valorização real em meio a nítida evolução da empresa no mercado de gás pernambucano.

“Pernambuco representa apenas 3% do PIB nacional, mas a alta capacidade técnica e elevado nível de especialização de nossa categoria, posiciona a Copergás entre as cinco maiores empresas do segmento em todo País! Isso não é pouco e merece o devido reconhecimento. Não adianta à Copergás da porta para fora se vender como uma distribuidora de excelência, se da porta para dentro paga salários e benefícios abaixo do que distribuidoras com performance bem inferiores a ela. Quem quer voar de primeira classe, não pode pagar por econômica!”, alerta Thiago Gomes, trabalhador da companhia e diretor jurídico do Sindipetro PE/PB.

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