Novo governo sinaliza por um desmonte do projeto privatista

“Vai acabar [sic] as privatizações neste país. Já privatizaram quase tudo. Vamos mostrar que empresa pública pode ter rentabilidade”, essas foram as palavras do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, semana passada, durante o anúncio do ex-ministro Aloizio Mercadante como futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Reforçou que estrangeiros são bem-vindos, mas não para comprar as estatais brasileiras.

A fala do petista se deu no encerramento dos trabalhos realizados pelos integrantes dos grupos técnicos da transição, no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em Brasília. A equipe de transição requereu ao presidente Lula a paralisação das desestatizações e venda de ativos da Petrobrás, aeroportos, portos, Dataprev, Serpro e Correios.

No caso da Petrobrás, a intenção agora é suspender processos em estágio inicial e reavaliar os desinvestimentos. A atual direção vendeu a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, vendida para a Atem Distribuidora de Petróleo por cerca de 70% menos do que seu valor e a Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará, para a Grepar Participações Ltda, por ao menos 55% do seu valor (dados do INEEP).

A fala do Lula ao anunciar que, “quem quiser vir para cá, venha [capital externo]. Tem trabalho, tem as coisas para vocês fazerem, tem projeto novo para investimentos. Mas não venham aqui para comprar as nossas empresas públicas porque elas não estão à venda”, sinaliza esse novo momento de superação do projeto privatista implementado pelo governo Temer e aprofundado por Bolsonaro e Paulo Guedes.

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