A audiência ocorreu no dia 16 de setembro e reuniu as representações da categoria, através do Sindipetro PE/PB e da direção da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás). A mediação ficou por conta de Lara Cavalcante de Carvalho Mello, representando a Superintendência Regional do Trabalho.
Na ocasião se esperava uma disposição ao entendimento por parte da Copergás, visando que o Fator Complementar (FC) seja implementado tal como se dá o histórico da distribuição desse valor no Programa de Participação nos Resultados (PPR), de maneira igualitariamente entre os funcionários. Mas o que se viu foi a intransigência expressa na falta de empenho pela mediação que foi requerida pelo sindicato.
A empresa quer aplicar a parcela do valor acima do orçado de forma proporcional, situação que tem gerado insatisfação por tal método beneficiar as maiores faixas salariais da companhia, reforçando desigualdades.
O encontro encerrou com um protocolo de mediação finalizado sem êxito, o que frustra a categoria que não aceita tais imposições. Durante os processos de negociações da PPR os trabalhadores sempre demonstraram ampla sensibilidade ao ceder em determinadas circunstâncias para garantir benefícios estratégicos, desta vez, cabe cobrar esta mesma sensibilidade por parte dos representantes dos sócios da Copergás, quanto a linearidade do Fator Complementar.
O sindicato irá encaminhar um voto pelo não fechamento de um acordo, caso essa intransigência se mantenha, o que é o pior cenário para a Companhia. A legislação que rege a paridade na comissão de negociação da Copergás evidencia o necessário caminho pelo bom senso aos interesses dos sócios e dos trabalhadores.
