No segundo dia como presidente da Petrobrás, o ex-senador Jean Paul Prates, buscou retomar o diálogo direto com os que fazem a excelência dos trabalhos e resultados da estatal, os trabalhadores. Essa interlocução passou pelo desejo de ambas as partes de “retomar a empresa”. Do lado dos petroleiros, o anseio pela reversão das privatizações, fim do PPI e reconquista de direitos dos trabalhadores. Do lado da companhia, a disposição de fazer dessa iniciativa pelo dialogo, uma rotina administrativa da gestão.
Se tratando da importância que a empresa tem para o país no cenário econômico mundial, este é um dialogo que nunca deveria ter sido interrompido. Ele é parte da estratégia de enxergar a Petrobrás como uma estatal que além do forte papel econômico, detém por dever histórico uma função social pela reconstrução do Brasil.
A bancada sindical enfatizou a defesa pela rediscussão do Plano Estratégico da Petrobrás para o período 2023/2027, montado pela gestão bolsonarista anterior, além de destacar pautas coorporativas, como os descontos abusivos nos planos de saúde e na previdência complementar dos aposentados e pensionistas da empresa.
RNEST e Transpetro em pauta
Na ocasião da reunião, que se deu no Edifício Senado, no Rio de Janeiro, o Coordenador Geral do Sindipetro PE/PB, Rogério Almeida, tratou de aproveitar a oportunidade para pontuar junto ao presidente assuntos que guardam recorte específicos da categoria petroleira em Pernambuco e na Paraíba, entre estes a retomada das obras para conclusão da Refinaria Abreu e Lima e condições de trabalho na Transpetro.
